domingo, 24 de abril de 2011

Sacramento: "Ex opere operato"

8. O “EX OPERE OPERATO”
Para designar a eficácia objetiva dos sacramentos, a teologia escolástica criou a fórmula “Sacramenta operantur ex opere operato”, querendo dizer que os sacramentos operam em virtude do rito sacramental que se realiza. O Concílio de Trento sancionou esta fórmula, duramente criticada pelos reformadores: “Si quis dixerit, per ipsa novae Legis sacramenta ex opere operato non conferri gratiam, sed solam fides divinae promissionis ad gratiam consequendam sufficere: anathema sit” (DS1608)
Que os sacramentos possuem eficácia por si mesmos e não só em virtude das disposições do ministro e do sujeito, é doutrina segura da Igreja, a qual está convencida de que são ações de Cristo. Assim o expressa S. Agostinho, comentando o evangelho de S. João: “Se disse do Senhor, antes de sua paixão, que batizava mais que S. João; e se acrescenta: se bem não era ele que batizava, senão seus discípulos (Jo 4,1-3). Ele e não Ele: Ele pela potestade, estes pelo ministério; estes emprestavam sua atuação para batizar, o poder para batizar permanecia em Cristo (...) Os que Judas batizou não foram batizados por Judas, mas por Cristo. Assim também os que foram batizados por um bêbado, um homicida, um adúltero, se o Batismo era de Cristo, por Cristo foram batizados” (In Ioh. Evang. 5,18).
Esta doutrina se baseia também em S. Paulo, o qual atribui a eficácia dos sacramentos a Deus Pai e a Cristo: “O Pai nos salvou por meio de um banho regenerador e renovador”(Tit 3,5) - “Jesus Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e renová-la pela Palavra”(Ef. 5,25s). Em S. João podemos ver que Jesus atribui a eficácia do Batismo ao Espírito Santo: “o que não nasce da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”(Jo 3,5).
Foi esta doutrina promulgada pelo Concílio de Trento, segundo o qual “os sacramentos contém e conferem ‘ex opere operato’ a graça que significam a aqueles que não colocam obstáculo (non ponentibus obicem)” - DS 1606 e 1608. Aqui se define que os sacramentos dão a graça “ex opere operato”, ou seja, pela obra dada ou em virtude da obra dada, pelo fato de que o rito se faz, pela mesma força do gesto sacramental, etc. Ademais, se diz que o que conferem é a graça. Que os sacramentos produzam seu efeito em força do obrado não quer dizer que se force Deus a obrar, pois Ele mesmo quis obrar por meio de seus sacramentos e é Ele mesmo quem impulsiona a Igreja a celebrá-los.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

INTRODUÇÃO: O ASSUNTO, O MÉTODO E O OBJETIVO DESTA INVESTIGAÇÃO


- O objeto de estudo de Malinowski é o sistema de comércio, o Kula.
- O Kula é um comércio intertribal entre comunidades num largo anel de ilhas, através da troca numa relação comercial.
- Malinowski diz que os métodos usados pelo etnógrafo devem ser aplicados com honestidade e imparcialidade, e, sobretudo com sinceridade metodológica.
- Ele critica alguns métodos por falta de clareza nas ideias, não levando o leitor a uma boa compreensão das pesquisas escritas.
- Malinowski considera o contato com o nativo o fato mais importante para se realizar uma pesquisa coerente, além disso, a coleta de material.
- É de grande importância que o etnógrafo não se deixe conduzir por opiniões distorcidas que vêm daqueles que têm pouco contado com os nativos.
- E para obter o sucesso na pesquisa etnográfica é necessário considerar três princípios metodológicos:
O PRIMEIRO PRINCÍPIO
 O ESTUDIOSO DEVE TER OBJETIVOS VERDADEIRAMENTE CIENTÍFICOS E CONHECER OS VALORES E CRITÉRIOS DA MODERNA ETNOGRAFIA
O SEGUNDO PRINCÍPIO
DEVE CRIAR CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA O TRABALHO, O QUE SIGNIFICA, PRINCIPALMENTE VIVER ENTRE OS NATIVOS, LONGE DOS OUTROS BRANCOS

O TERCEIRO PRINCÍPIO
O terceiro princípio metodológico é a aplicação de métodos especiais de coleta , manipulação e registro de dados.
OBJETIVO: Malinowski busca registrar para poder apresentar uma imagem completa e adequada da cultura nativa.
O QUE REGISTRAR?
1. Contorno nítido da constituição tribal e dos itens culturais cristalizados que formam o esqueleto.
2. Fatos da vida cotidiana e comportamento costumeiro.
3. Perspectivas, opiniões e expressões dos nativos.
ATOS DA VIDA TRIBAL: Obrigações costumeiras (Ideias, sentimentos e impulsos) moldadas e condicionadas pela CULTURA.
1. Rotina prescrita pelo costume e pela tradição;
2. O modo pelo qual ela é desenvolvida;
3. O comentário sobre ele, contido na mente do nativo.
É esta peculiaridade ética que se deve estudar e registrar.
Malinowski questiona: isso é possível? Não são dados subjetivos, evasivos e uniformes?
A pior dificuldade nos estudos dos fatos da psicologia social é que a maioria das pessoas não são capazes de formular certos estados psicológicos e de expressa-los em palavras.
Mesmo diante desta dificuldade, Malinowski apresenta meios práticos para supera-la.
1. Estudar os modos estereotipados de pensar e sentir
- Não interessa o que pensam e o que sentem como indivíduos, mas o que pensam e sentem como membros de uma dada comunidade.
- O ambiente sociocultural em que vivem acaba por força-los a pensar e a sentir de um modo definido.
TERCEIRO MANDAMENTO DA PESQUISA DE CAMPO
- Descubra os modos típicos de pensar e sentir correspondentes às instituições e à cultura de uma determinada comunidade e formule os resultados da maneira mais convincente possível.
PROCEDIMENTO A SEGUIR
- Produção literal das declarações de importância crucial: termos da classificação nativa, termos técnicos sociológicos, psicológicos e industriais.
- Os etnógrafos constituíram o contorno verbal do pensamento nativo.
- Nesse sentido, o objetivo do etnógrafo é adquirir o conhecimento da língua nativa e utiliza-lo como instrumento de investigação.
- Mas ainda pode-se encontrar dificuldade na tradução por falta de terminologia, que rouba características  significativa da língua nativa.
- Busca-se escrever na própria língua nativa.
- O conhecimento da língua ajuda a adquirir um abundante material linguístico e uma serie de documentos etnográficos, que podem também ser utilizados por outros pesquisadores.
TRÊS CAMINHOS PARA ABORDAR OS OBJETIVOS DA PERQUISA DE CAMPO ETINOGRÁFICA
1. Organização da tribo e anatomia de sua cultura registrada através estatísticas correta.
2. Imponderabilia da vida real e com o tipo de comportamento coletado através de observações minuciosas e detalhadas por meio de contato com o nativo e registrada num diário.
3. Corpus inscriptionum: Coletânea de afirmações etnográficas, expressões típicas, itens do folclore e formulas magicas.
- É preciso captar o ponto de vista do nativo, sua relação com a vida, apreender a sua visão do seu mundo.
ESTUDAR O HOMEM NO SEU ÍNTIMO
- Em cada cultura mudam os valores, os objetivos, impulsos e anseios.
- Em cada cultura encontra-se diferentes instituições,  costumes, códigos de lei e moral.

RAZÕES DO EMPREENDEDORISMO

RAZÕES DO EMPREENDEDORISMO

Antes de apresentar as razões do empreendedorismo ou do empreendor, vamos retomar o conceito mais aceito hoje sobre este tema. Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”, afirma que o empreendedorismo é o processo de CRIAR algo diferente e com valor, dedicando TEMPO e o ESFORÇO necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes RECOMPENSAS da satisfação econômica e pessoal.
O empreendedorismo é um método de que necessita de motivações profundas para que se alcançe todos os objetivos necessários ao sucesso da empresa através de açãoes inovadoras. Já vimos que todo empreendedor possui um perfil bem contigurado, que o ajuda nessa missão. Mas é nas razões que o empreendedor encontra as energias que o levam a modificar, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano.
Antes de tudo, queremos falar das motivações do empreendedor. O empreendedorismo busca a auto-realização de que quem utiliza este método de trabalho, estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que está incindido. E re-orientar o ensino brasileiro para a velocidade nas mudanças, novas tendências internacionais, adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania.
A auto-realização e o desenvelvimento são as principais motivações do empreendendor. Todavia, ainda podemos falar de alguns motivos que também assumem importante papel na dinamização do mercado e na expansão dos negócios.
Temos a seguir duas pesquisas que apresentam alguns motivos que revelam as necessidades materiais dos empreendedores.

PESQUISA DA REVISTA INC COM 462 EMPREENDORES
RAZÕES PARA ABRIR O PROPRIO NEGOCIO
            Por que você se tornou um empreendendor?
1. Você é capaz de controlar o seu próprio destino: Possuir o próprio negócio e não trabalhar para os outros. Ter o controle e tomar próprias decisões. Isso permite construir uma cultura empreendedora capaz de fortalecer a marca da empresa.
2. Você define os seus horários Fexibilidade nos horários e prioridades.
3. Escolhe seus funcionários e parceiros: O empreendedor que deverá fazer a seceleção de proficionais que irão trabalhar para o crescimento da empresa. Busca-se pessoa que partilham com os mesmo princípios e com afinidade no setor de atuação do negócio.
4. Você assume riscos e colhe frutos: Mesmos com os riscos a empresa poderá gerar importantes resultados. Busca-se aprender com os erros e criar boas estratégias para superar as crises.
5. Você aprende a todo instante: A todo instrante se apresende algo novo através da necessidade de tomar decições importes para o futuro do empreeendimento.

10 RAZÕES PARA SER UM EMPREENDEDOR SEGUNDO O LIVRO THE SKINNY ON
Cada um tem as suas razões para se tornar um empreendedor. Mas aqui vão mais algumas. Dez, na verdade, que mostram que empreender faz bem à saúde. Jim Randel, autor da série de livros The Skinny On, elencou 10 pontos para dizer porque os empreendedores vivem por mais tempo.
1. Estresse: Os empreendedores, apesar de viver com o tempo contado e pressões financeiras, são menos estressados do que as pessoas que trabalham em grandes organizações e têm pouco controle sobre as atividades diárias no escritório.
2. Satisfação: Uma pesquisa recente feita com 1.000 trabalhadores mostrou que os donos de seus próprios negócios são mais felizes no trabalho.
3. Controle: O empreendedor responde a um único chefe: ele mesmo.
4. Liberdade: Quando o empreendedor precisa realmente tirar uma folga, ele simplesmente tira.
5. Rotina: Uma das melhores coisas de ser empreendedor é que você pode estabelecer seus próprios horários e fazer o seu dia de acordo com o seu bio-ritmo. O empreendedor não fica preso ao horário convencional, necessariamente. Se precisar de uma soneca ao meio dia, tudo bem.
6. Frustração: Os empreendedores ficam menos frustrados que os empregados de uma empresa, inclusive na terceira reunião do dia para discutir o mesmo assunto.
7. Meritocracia: Não há amarras para o progresso do empreendedor. A única coisa que conta é a sua performance e o reconhecimento pode vir de seu desempenho individual.
8. Riscos: A adrenalina de tomar decisões e correr riscos mantém o sangue correndo nas veias.
9. Peso: A obesidade não é problema para os empreendedores. Afinal, não há tempo para comer.
10. Necessidade: Empreendedores precisam viver mais para dar conta de pagar todas as dívidas.